O ato de escrever sobre arte é livre e diverso. Escreve-se sobre artistas, obras, história(s), instituições ou agentes. Escreve-se para pesquisas, acadêmicas ou não.
Escreve-se sobre exposições, para exposições ou até mesmo em exposições. Ou, ainda, escreve-se como ou para trabalhos de arte. Mas quais os espaços em que se publicam textos sobre artes? Quais e onde estão os leitores desses textos? Em um mundo de excessos, o desafio, cada vez mais, é ser lido. Quem dirá compreendido.
É nesse contexto que desenvolvemos o Laboratório de Escrita sobre Arte no Instituto de Arte Contemporânea. Nos reunimos semanalmente por mais de um mês, com direito a encontro extra, para pensar nos formatos (ou desformatos) possíveis da escrita de arte. Sobretudo, nos reunimos porque encontramos um espaço livre para leitura, conversa e debate, em que a coragem de se expor uniu-se à vontade de escrever, colaborar e contribuir.
Aqui, compartilhamos um conjunto dos textos produzidos ao longo dos nossos encontros, em que nos dedicamos, em parte, a escrever sobre a exposição Ivan Serpa Documental (1923- 2023), com curadoria de Hélio Márcio Dias Ferreira.
Confira os textos dos alunos:
“Ivan Serpa tem retrospectiva organizada no Instituto de Arte Contemporânea, em São Paulo”
Brenno Lafayete
“Entre arquivos, a criação”
Camila Marchiori
“O Anti-Humanismo de Ivan Serpa”
Douglas Gadelha
“Quando os documentos voltam a respirar”
Gabriel George Martins
“O professor artista Ivan Serpa”
Mônica Caldeira
“Ivan Serpa além da obra”
Tahuany Bovi
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Luana Fortes é curadora, jornalista cultural e professora da FAAP.
Trabalhou em Estratégia de Conteúdo e Mídias Digitais no Getty Research Institute, em Los Angeles, e como redatora-chefe da revista de arte contemporânea seLecT.